AMÉRICA ROSADO, UMA MINEIRA QUE FEZ HISTÓRIA NA CIDADE DE MOSSORÓ

terça-feira, 30 de março de 2021

AMÉRICA FERNANDES ROSADO MAIA

 


AMÉRICA  FERNANDES ROSADO MAIA


ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE DE LETRAS

Membro da cadeira 38 da Academia Norte-Rio-Grandense do Norte, que tem com patrono Luís Antônio; como primeiro ocupante José Tavares, segundo ocupante foi seu esposo Jerônimo Vingt-Un Rosado Maia


ACADEMIA MOSSOROENSE DE LETRAS

Academia da cadeira 21da Academia Mossoroense de Letras, que tem como patrono Alípio Bandeira e como primeiro ocupante seu esposo Jerônimo Vingt-Un Rosado Maia


ACADEMIA FEMININA DE LETRAS E ARTES MOSSOROENSE

Primeira ocupante da cadeira 21 da Academia Feminina de Letras e Artes Mossoroense, que tem como patrona Bárbara Heliodora Guilhermina da Silveira

AMÉRICA FERNANDES ROSADO MAIA

 



Casou-se em 25 de setembro de 1947 com Jerônimo Vigt-Un Rosado Maia, natural de Mossoró-RN, nascido em 25 de setembro de 1920, filho de Jerônimo Rosado e de Isaura Rosado Maia, mãe dos seguintes filhos:

1 – MARIA LÚCIA FERNANDES ROSADO, natural de Mossoró, nascida em 15 de setembro de 1948.

2 – JERÔNIMO VINGT-UN ROSADO MAIA JÚNIOR, natural de Mossoró, nascido em 2 de janeiro de 1950 e falecido em 8 de janeiro de 1950.

3 – JERÔNIMO DIX-SEPT ROSADO MAIA SOBRINHO, natural de Mossoró, nascido em 22 de abril de 1952

4 – LÚCIA HELENA FERNANDES ROSADO, natural de Mossoró, nascida em 13 de março de 1955.

5 – ISAURA ESTER FERNANDES ROSADO, natural de Mossoró, nascida em 01 de janeiro de 1961;

6 – LEILA FERNANDES ROSADO, natural do Rio de Janeiro, nascida em 31 de maio de 1962

FONTE – LIVRO JERÔNIMO ROSADO, DE LUÍS DA CÂMARA CASCUDO

AMÉRICA FERNANDES ROSADO MAIA

 


 

A  Professora  América  Fernandes Rosado  Maia  nasceu  em  12  de  Março  de  1922,  na  cidade  de  Girimim­/MG.  Filha  do  Farmacêutico  Américo  Brasil  Fernandes  e  da  professora Esther  Pereira  Fernandes. Residiu  em Campinas,  no Estado  de  São  Paulo,  onde  estudou  e  se  formou.  Ao  tomar  a  decisão  de  conhecer  a  história  de  vida  da  professora  América  Fernandes  Rosado Maia  buscamos  saber  a  trajetória  de  vida,  formação  e  prática  docente,  na  certeza  de  que  a  história  de  cada  sujeito  tem  sua  influência no conjunto de histórias da humanidade, sendo por ele influenciado; é através  dela que se entende o comportamento de uma determinada sociedade, pois o indivíduo,  como parte ativa dessa sociedade, carrega para ela toda sua experiência individual.

América Rosado ingressou na sua carreira profissional, como professora aos 22 anos de  idade,  onde  lecionou  pela  primeira  vez,  no  ensino  primário  no  Grupo  Escolar  de  Didática e Prática de Ensino na relação com a Escola EdUECE- Livro 1 03607 4 Cosmópolis, em São Paulo. Na sua fala disse que escolheu essa profissão porque tinha  muita vontade, também pelo interesse dos seus pais

Foi docente da Escola Normal de Mossoró nos anos de 1953 a 1958. América foi  uma  profissional muito  corajosa,  era  uma  professora  cuidadosa,  delicada  e  atenciosa.  Entendia  que  ensinar  não  era  apenas  transmitir  conhecimentos. Compreendia  que  era  também transmitir valores, comportamentos e motivos de vida. Segundo América, “ser  professora é uma responsabilidade muito grande, porque estamos influenciando a vida  de adolescentes e até de crianças. Por isso, é preciso procurar os problemas que existem  na vida dos alunos para tentar resolvê-los”. 

América Fernandes Rosado Maia era exigente com os alunos, mas os alunos da  Escola  Normal  gostavam  das  suas  aulas,  foi  muito  feliz  como  professora.  Uma  educadora que não teve problemas de relacionamentos com os alunos, muito menos de  orientação  em  classe,  tanto  em  termos  de respeito  de  aluno  para  professor,  como  de  pessoa para pessoa. A sua relação com os alunos era de troca de ideias, às vezes, eles  frequentavam  sua  casa  para  estudar  e  tirar  dúvidas,  por  isso  que  não  teve  muitos  problemas e atritos com eles.

Seu planejamento realizava  em  casa, pois  cada professor da Escola Normal se  responsabilizava com o seu planejamento, ou seja, cada professor era responsável pela  sua disciplina. América sempre planejava as suas aulas antes de ir para a sala de aula,  pois  ela  trabalhava  o  conteúdo  do  livro  didático  adotado  pela  a Escola, mas  também  realizava  pesquisas buscando  encontrar informações que pudessem  adicionar  aos seus  conhecimentos.A Escola  não  disponibilizava muitos materiais  didáticos,  para  as  aulas  da professora América tinha apenas os mapas, pois ministrava a disciplina de Geografia.  Outros materiais utilizados, ela confeccionava em casa América foi realmente  uma  grande  educadora  e  pesquisadora  no município  de  Mossoró­RN,  publicou muitos  livros  na Coleção  Mossoroense,  todos  direcionadas  ao  município  de  Mossoró,  como  também  matérias  em  jornais  e  revistas.  Participou  de  muitos cursos, estágios, treinamentos, seminários e congressos. Foi também membro da  Academia Mossoroense de Letras, esse êxodo se baseou no exemplo que ela apresentou  Didática e Prática de Ensino na relação com a Escola EdUECE- Livro 1 03608 5 em  prol  da  educação  e  cultura  de  Mossoró.  Foi  uma  das  fundadoras  da  Coleção  Mossoroense. 

Enfim,  a  estudiosa  fez  trabalhos  de  cunho  social  na  criação  da  Fundação  Biblioteca  Pública  de  Mossoró,  quando  o  assunto  é  a  Coleção  Mossoroense  a  importância  da inesquecível  também  não  é  pequena,  pois  a  escritora  possui  75 livros  publicados no Rio grande do Norte.Na sua fala, relatou sobre a responsabilidade que os  professores têm com o ensino

América  Rosado  foi  uma  professora  dedicada  à  educação  no  município  de  Mossoró,  pois  era  uma  professora  educada  e  muita  atenciosa  aos  seus  alunos  e  as  pessoas da cidade, era uma pessoa muito querida e admirada pela sua sabedoria. Sentiase realizada  com  a  profissão  de  professora,  pois  gostava  de  ensinar  e  não  escolheria  outra. Tinha muita responsabilidade pela docência. Sua formação no Curso Pedagógico  na  Escola  Normal  Carlos  Gomes,  foi  gratificante,  pois  contribuiu  para  sua  prática  pedagógica.

Faleceu em Mossoró-RN, no dia 21 de dezembro  de 2009 (4º aniversário da morte de Vingt-Un).

FONTE - ROSIVANIA MARIA DA SILVA (UERN) 


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